20 de fevereiro de 2015

Arte Convida: Entrevista com Juliana Daglio - Uma Canção Para a Libélula (Parte 1)





Depois de uns dias sem entrevistas, além de me desculpar pela ausência gostaria de agradecer a todos que acompanham as postagens do blogue. Hoje temos aqui a entrevista com Juliana Dalgio, autora de Uma canção para a libélula, o primeiro da trama e que está sendo publicado pela Deuses Editora.

Vamos saber um pouco mais sobre a Juliana em si, bem como sua história com a literatura entre outras coisas. Fiquem a vontade para comentarem e interagirem. Vamos à mais uma entrevista.


Sobre a autora:

Nome: Juliana Daglio

Idade: 25 anos

Cidade: Bauru, SP

Formação: Psicologia

Profissão: Psicóloga Clínica

Livro: Uma canção para a libélula

Editora: Deuses Editora






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Como e quando começou a ler gostar de literatura?

Comecei a ler aos cinco anos de idade, através de contos de fadas e livros infantis. Logo, eu entrei em contato com os livros logo que comecei a ler!

Qual seu lugar preferido para ler?

Minha cama! Adoro ler com as pernas esticadas. Hahahha
Mas se não estiver em casa, ou com o risco do sono atacar, consigo me ajustar a qualquer lugar. Até o ponto de ônibus é um bom lugar, só que sempre corro o risco de perder o meu.

Quando iniciou a sua vida como escritora? O que escrevia?

Comecei a mostrar interesse pela escrita logo na infância, mas minha primeira obra (rascunho de obra) foi na sétima série, num concurso de poesia na escola. Eu nem esperava ganhar, mas aconteceu!
Na faculdade, aos 19 anos, comecei a escrever Uma Canção para a Libélula, e essa foi minha primeira tentativa com literatura. O que deu certo! Hoje tenho esse livro publicado e já estou com outros projetos engatilhados.

Há escritores em sua família que possam ter te influenciado de alguma forma?

Não. Minha família nunca mostrou interesse por essa área, apesar da maioria gostar muito dos livros.

Tem algum lugar/momento preferido para escrever?

Gosto de escrever de madrugada. Prefiro o silencio completo, aquele ruído de estática que ele causa no fundo da mente, bem sutil. Mas nem sempre o cotidiano me permite ficar até as cinco da manhã acordada, então me adapto a momentos pequenos que tenho de solidão e silêncio.

Quais seus gêneros preferidos e influências literárias? 

Não tenho um gênero favorito, mas tenho os que menos me identifico. Gosto dos thrillers Psicológicos, dos livros de terror, aventura, fantasia, principalmente Vampiros! Porém, não me dou bem com livros de autoajuda e com os new adults.
Meu gênero de influência são os romances de Carlos Ruíz Zafon, que não são bem definidos por serem muito complexos e envolverem diversos gêneros. Eu me encanto pela forma como ele mistura realidade e fantasia, terror e romance. Eu simplesmente não tenho palavras para definir o que sinto com os livros dele.

Quais seus autores/obras preferidos?

Meu autor preferido é o Zafon, como cite na pergunta anterior. Creio que na atualidade ele seja a grande promessa para se tornar um clássico. Para mim, Marina, A Sombra do Vento, O Jogo do Anjo, são livros sublimes! Verdadeiras obras de arte.
Também o autor Markus Zusak, que escreveu a obra prima da minha vida: A Menina que Roubava livros, que é meu livro favorito de todos os tempos.

Fale um pouco sobre seu livro.

Meu livro é uma obra de ficção realística que conta a história de Vanessa, uma pianista brasileira residente em Londres, que tem sua carreira chegando ao ápice quando é forçada a voltar para o Brasil enfrentar seus velhos fantasmas.
O assunto central do livro é a Depressão, porém pode-se encontrar outros diversos pontos no livro, como dramas familiares intensos, música, relacionamentos. Tentei mostrar, do ponto de vista da pessoa que sofre, os pormenores intensos dessa doença da alma que é tantas vezes incompreendida.

Como foi a busca pela chance de publicação?

Foi uma busca muito intensa, ansiosa e árdua. Publicar um livro nos dias de hoje não é fácil. Algumas editoras são muito caras, outras muito seletivas, outras são os dois! Mas fiquei muito feliz quando finalmente consegui uma oportunidade, e comprovei que não, a luta pela literatura nacional não para da publicação. Todos os dia temos que trabalhar para divulgar, para encontrar novos meios, e sempre inovar nossa forma de alcançar o público.

Você fez evento de lançamento? Como foi?

Sim, eu fiz dois eventos. Um em minha cidade natal, e outro na cidade onde moro e trabalho. Em ambos os eventos tive muito apoio de amigos e familiares, e posso dizer que foi um sonho realizado. Não foi algo muito publico, assim pude compartilhar com pessoas próximas a felicidade de publicar meu livro, e recebi tanto carinho que nunca mais vou esquecer daqueles dois dias.
Realmente valeu a pena. :D


Você acompanha o surgimento de novos autores nacionais?

Sim! Procuro fazer amizade e conhecer o trabalho de vários autores. Fiz muitos amigos nesse ano de 2014, e acredito que esses autores começaram a fazer parte da minha vida agora. Estou ansiosa pela oportunidade de conhece-los na Bienal.

Qual mensagem ou dica você tem para novos autores que sonham em publicar seu livro?

Eu sempre digo que o importante é acreditar em si mesmo. E acreditar em si mesmo não é uma ideia sonhadora de quem tudo vai dar certo, cair do céu, que nada precisa mudar em você pra isso. Acredito que cada escritor tem um relacionamento com sua história, e ele tem que ser como qualquer relacionamento. É preciso trabalhar nela, melhorar, aprimorar, reescrever, amar, odiar, amar de novo e reencontrar-se com ela a cada dia.
Uma história nunca está pronta quando termina. Quando você e a história estiverem prontos, lute por ela com unhas e dentes, e não desista no primeiro obstáculo. Eles virão aos montes, mas cada um deles vai servir pra ensinar alguma coisa. Não recuse nenhum aprendizado.
O mercado literário está doido para ser conquistado.

Que livro de um novo autor você indicaria?

Indico todos os nossos autores nacionais. Proponho aos leitores que cedam um belo espaço em sua estante para nossas obras. Creio que não vão se arrepender.


A psicologia que acabou te levando a escrever ou eram duas coisas paralelas que em dado momento acabou unindo uma à outra?

Na verdade foi a todo momento. Eu comecei o livro na faculdade, e as teorias que eu estudava vinham de encontro ao que eu estava criando. Algumas ideias do livro são baseadas nas teorias de Freud e Melanie Klein, nomes da Psicanálise.

Quais seus hobbies?

Meu maior Hobbie é ler. O lugar mais habitado da minha casa é onde fica minha estante, e não consigo passar muito tempo longe dos livros. Outra coisa que gosto muito é ver séries e filmes, logo, não sou uma pessoa muito diferente. Não tenho hobbies excêntricos.

Se pudesse escolher um lugar do mundo inteiro para passar um tempo, que lugar escolheria? Por quê?

Londres!
É onde mora minha personagem, Vanessa. Tenho uma paixão especial por Londres desde menina. Um encantamento natural. Um dia vou conhecer a Inglaterra e poder imaginar de pertinho a vida da Vanessa.

Você tem animais de estimação?

Sim. Tenho uma cachorrinha de 13 anos, que eu amo de paixão. Antes, tinha 4 cachorros, mas eles ficaram velhinhos e foram indo embora pro céu dos animais... 
No fim do ano eu perdi o amor da minha vida, o Kauê. E até agora tenho dificuldades de falar sobre isso.

Tem trabalhos paralelos ou novos vindo para esse ano de 2015?

Estou com vários projetos sendo criados, e uma saga de suspense no estilo Jovem Adulto, já engatilhada pra publicar. Posto O Lago Negro no Wattpad todo domingo, e já estou com 6 mil leituras. Espero poder publicá-lo em formato físico em breve, pois estou apaixonada pela história e amando conta-la para o público da plataforma, que tem sido um amor comigo.


Essa foi mais uma de muitas entrevistas que virão. Caso seja um autor e gostaria de ser entrevistado aqui fique a vontade para entrar em contato e não esqueçam de se inscrever no canal e curtirem nossa página no facebook para ficar por dentro de tudo que postamos. Até mais!



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11 de fevereiro de 2015

Arte Convida: Entrevista com Cinthia Freire - Um Novo Amanhecer






Boa tarde! Hoje vamos conhecer um pouco mais sobre a autora Cinthia Freira, de Um Novo Amanhecer, que está sendo publicado pela editora Novo Século através de seu selo de Novos Talentos da Literatura Brasileira. E pra variar é mais uma autora de São Paulo rs

Sem mais delongas vamos ao que realmente interessa, que é a entrevista.






Nome: Cinthia Freire


Idade:
36 anos


Cidade:
 Nascida e criada em São Paulo - SP


Formação:
Arquitetura e Urbanismo


Ocupação:
 Escritora









Como e quando começou a ler gostar de literatura?

Gosto de ler desde a época da escola, lembro do primeiro livro que li e gostei, se chama O Caso da Borboleta Artiria e fazia parte da coleção vagalume que a escola indicava para leitura obrigatória, desde então eu não parei mais de ler.


Qual seu lugar preferido para ler?

Não tenho um lugar preferido, mas adoro ler na praia.

Quando iniciou a sua vida como escritora? O que escrevia?

Comecei a minha vida de escritora a pouco tempo, uns quatro anos pra cá, sempre escrevi romances.

Há escritores ou pessoas com ligação à literatura na sua família de forma que possam ter influenciado isso na sua vida?


Na verdade eu fui incentivada pela minha sobrinha Paula Oliveira que sempre gostou de minhas histórias, hoje eu acabei incentivando ela também, e ela se tornou escritora.


Tem algum lugar/momento preferido para escrever?

Sim, pra mim é importante ter silencio, portanto a noite é meu momento preferido para escrever.

Quais seus gêneros preferidos e influências literárias? 


Romances, amo romances, trágicos, engraçados, felizes, tristes, acho que eu gosto de tudo que tenha um bom romance.
Minha influencia literária definitivamente são os livros da J. R. Ward, não pelo conteúdo, mas pela maneira como ela escreve, gosto da forma que ela faz parecer que tudo aquilo é real.


Quais seus autores/obras prediletas?

J. R. Ward – série Irmandade da adaga negra
Carina Rissi – Perdida
Sidney Sheldon – Ira dos anjos


Como foi a busca pela chance de publicação?

É um processo lento, difícil e cansativo, precisa ter foco e acreditar que sua historia vale a pena ser publicada, caso contrario você desiste.
Mas para mim valeu a pena, eu ainda me dedico muito a divulgação, porque a publicação é apenas um começo, o caminho é longo.

Você fez evento de lançamento? Como foi?


Meu livro foi lançado na bienal do livro de São Paulo, foi fantástico, os exemplares se esgotaram rapidamente e fiquei extremamente feliz e emocionada. Foi um sonho realizado. Depois tive uma noite de autógrafos em uma Saraiva aqui de São Paulo que também foi bem bacana.


Você teve apoio de amigos e familiares? 

Com toda certeza, sem eles nada disso é possível, escrever um livro é uma atividade que exige muita dedicação, amor e entrega, se o autor não tiver o apoio da família e amigos não consegue seguir até o fim.


Você acompanha o surgimento de novos autores nacionais?

Ah sim, tenho vários amigos e companheiros que conheci nessa jornada, torço e vibro com cada um deles que conseguem realizar os seus sonhos, tenho certeza que muita coisa boa ainda vai surgir.

Qual mensagem ou dica você tem para novos autores que sonham em publicar seu livro?


Em primeiro lugar nunca deixem de ler, ler é sua principal ferramenta de trabalho, mesmo que esteja escrevendo continue lendo, conhecendo novos escritores e novas obras.
Pesquise bastante, para uma boa historia tem que ter muita pesquisa, seja lá qual for o tema.
Tenha sempre leitores em que você confie para mostrar o seu trabalho, os leitores betas são fundamentais na critica do seu trabalho e ajudam a melhorar sua historia.

Que livro de um novo autor você indicaria?


Essencial da Paula Oliveira, além de ser uma garota que tá batalhando muito para a publicação do seu livro, ela assim como eu tem um amor e uma entrega a criação das suas historias que você consegue sentir nas paginas do livro.


A arquitetura de alguma forma influencia no que você se escreve, se fazendo presente de algum jeito?

Não. Eu geralmente não cito lugares em minhas historias, não foco em detalhe de lugares, e sim em sentimentos e ações, portanto o local acaba se tornando indiferente, e sendo assim não influencia em nada... por enquanto, talvez se algum dia eu colocar em pratica um dos meus projetos sobre um romance italiano ai sim com certeza ela vai dar uma ajuda sim.

Quais seus hobbies?


Ler kkkkk
Eu adoro ler, ir a praia, ver comedias românticas, visitar meus amigos, comer pizza... enfim sou uma paulista nata kkkk

Se pudesse escolher um lugar do mundo inteiro para passar um tempo, que lugar escolheria? Por quê?


Eu acho que escolheria Roma, por toda a sua carga histórica, por ser uma cidade lindíssima, sempre sonhei em conhecer Roma.
Mas se eu pudesse passar um tempo na minha cidade fictícia ao lado dos meus personagens não seria nada ruim não é mesmo kkkk

Você tem animais de estimação?


Tenho um Ilhada Apso lindo, meu companheiro de madrugada, se chama Jack e tem 11 meses de idade.


Tem trabalhado em novos projetos?

Sim, sempre! No momento eu estou postando um livro no wattpad, se chama Antes dos 20 e tem capitulo novo todas as sextas
Tenho também uma trilogia chamada Segredos, que está passando pelo processo de revisão e é meu próximo projeto, pretendo publicar o primeiro livro dessa trilogia ainda esse ano.


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Espero que todos tenham gostado de mais uma entrevista e fiquem a vontade para comentar, questionar inclusive me indicar novos autores que gostariam de ver sendo entrevistados aqui. Não esqueça de se inscrever no canal e curtir nossa fanpage para ficar por dentro de todas as entrevistas, resenhas e qualquer postagem do Arte Com Vida.





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4 de fevereiro de 2015

Arte Convida: Entrevista com Adrielli Almeida - Feita de Letra e Música





Hoje trago para vocês mais uma entrevista, dessa vez com Adrielli Almeida, autora de Feita de Letra e Música. Seu trabalho está sendo publicado pela Editora Matrix e já se encontra disponível para compra em sites como os da Livraria Travessa, Cultura e Saraiva.

Vamos então à mais uma entrevista com essa nova e jovem autora.




Nome: Adrielli Almeida

Idade: 16 anos

Cidade: Curitiba - PR

Ocupação: Estudante do último ano do ensino médio e escritora no tempo que resta. Aspirando prestar vestibular e cursar Letras ou Publicidade.












Como e quando começou sua vida como leitora?

Eu me lembro de ter cinco anos e não gostar de terminar der ler os livros que pegava emprestado na biblioteca. Então, lá pelos meus seis anos, peguei um dos melhores livros que uma criança pode ler: A Bolsa Amarela da Lygia Bojunga. Depois desse, não parei mais de ler.

Qual o seu ambiente preferido para ler? Com ou sem música? 

Com, sem, tanto faz. Quando eu gosto do livro, faço até playlist para ouvir enquanto leio. Mas também é muito bom ler sem barulho nenhum...

Quando começou a escrever? O que escrevia?

Aos oito anos e escrevia de tudo. Um quarto de hotel amaldiçoado? Bom, isso parece promissor. Uma vampira apaixonada? Também é uma ótima ideia. Mas eu nunca sentava e terminava nada. Era uma fase de testes. Mas sempre fui uma assídua rabiscadora de papéis.

Há outros escritores em sua família?

Graças a Deus, não (risos). Eles já sofrem com uma, imagine ter outros.

Quais seus gêneros preferidos e influências literárias? 

Eu leio de tudo. Tudo mesmo. Mas existem fases na minha vida. Quando era mais nova adorava Sidney Sheldon com fervor (continuo gostando), mas agora sou muito fã dos Jovens Adultos e do – antigo, porém – maravilhoso Chick-lit. E minhas influências são, justamente, todas desses gêneros: Paula Pimenta, Carina Rissi, Babi Dewet...


Algum autor/autora ou até mesmo uma obra predileta?

São muito fã da Carina! Tenho todos os livros autografados e fui aos eventos da minha cidade. Já meu livro predileto muda de tempos em tempos. No momento, eu estou vivendo uma paixão platônica com Fallen Angels – Cobiça da J. R. Ward.

Como foi a busca pela oportunidade de publicação?

Bom... Eu já tinha lançado uma fanfic ano passado; e em 2013 escrevi meu primeiro livro, um romance sobrenatural que não achou lugar no mercado. Então, as editoras sempre foram meu problema. Quinze, dezoito, vinte mil para publicar? Não é pra mim e nunca vai ser. Não julgo os autores que pagaram para terem suas obras publicadas, mas também não acredito que seja um meio justo de publicação. Até encontrar a Matrix (minha editora atual) foi uma caminhada de trancos e barrancos, com muitas perguntas de “será que eu tenho que continuar com isso?”, mas, por fim, consegui um contrato.

Houve evento de lançamento?

Vai ter! Dia 5 de março, na Livraria Curitiba do Shopping Palladium (aqui de Curitiba), às 19h30.

Você teve apoio da família e amigos?

Das amigas, com certeza. Elas sempre foram minha rocha. Minha mãe também nunca disse para eu desistir; já meu pai não aceita muito bem até hoje.


Você acompanha o surgimento de novos autores nacionais?

Eu sou uma nova autora nacional! (risos) Elas que estão me acompanhando, se parar pra pensar. Adoro a literatura brasileira contemporânea, então estou sempre acompanhando todos os novos autores, autoras, e seus livros.

Qual sua mensagem ou dica para novos autores que sonham em publicar seu livro?

Muito trabalho duro! É sério! Há dois anos atrás eu achava que ser escritora era escrever, arranjar uma editora e seus problemas estavam resolvidos! Mas não é bem assim.

Que livro de um novo autor você indicaria?

Insônia da Mari Scotti. Qualquer livro da Mari Scotti. Ela é incrível.

Você tem algum hobbie(s)?

Andar a cavalo.

Qual o seu lugar preferido para escrever?

Meu quarto. Só flui nele. Mas quando não é uma história, eu consigo escrever em qualquer lugar.

Você tem animais de estimação?

Sim! Um papagaio, um cavalo e um cachorro.

Há novos projetos nos quais esteja trabalhando no momento?

Estou trabalhando em um novo romance no momento. Mas as ideias estão sempre em movimento, então eu tenho que ser bem disciplinada (coisa que, com certeza, eu NÃO sou).

Se pudesse jantar com qualquer pessoa no mundo, quem escolheria?

(Risos) Com certeza seria Jamie Dornan. Aquele homem é indescritível.


Bom, espero que todos tenham curtido mais uma entrevista e como sempre deixarei aqui abaixo todos os contatos e links com conteúdo referente ao trabalho de Adrielli Almeida e não esqueçam de se inscrever e curtir nossa página no facebook para ficarem por dentro de todas as novidades que são postadas aqui.



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28 de janeiro de 2015

Arte Convida: Entrevista com Michelle Paranhos - Ponto de Ressonância

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Muito boa tarde a todos! É com imenso prazer que continuo essa semana compartilhando com vocês mais uma entrevista com uma nova autora nacional. Dessa vez Michelle Paranhos, autora de Ponto de Ressonância nos conta um pouco mais sobre ela, a publicação entre tantos outros assuntos.



Sobre a autora:



Idade: 42 anos

Cidade: Seropédica - RJ

Profissão/Ocupação: Professora aposentada com especialização na área de crianças com necessidades educacionais especiais, como dislexia e autismo. Agora também escritora.






Vamos à entrevista!

Como e quando começou sua vida como leitora?

Meu pai comprou uma coletânea de clássicos da literatura para minha irmã mais velha.Acho que foi presente de natal,já não me recordo.Eu ganhei um brinquedo-deve ter sido uma boneca- nem lembro de ter brincado com ela rsrs. Minha irmã mais velha não lê nada até hoje,e deu de bom grado todos os livros para mim;
Assim herdei quase trinta livros de uma só vez e eu tinha só seis anos!
E não eram livros infantis não. Li “Oliver twist”-chorei muito!-,e as “Odisseias“de Homero quase ao mesmo tempo que li “Ilíadas”.Eram leituras complexas, mas sempre gostei de desafios e sabe, ninguém disse que eu não conseguiria - então eu simplesmente li.
Minhas biografias preferidas são a vida de Auguste Rodin e a Madame Curie- acho que vem daí minha paixão pela pintura e a física.
Passei a paixão pela leitura para minha irmã mais nova, que também adora ler.

Quando começou a escrever? O que escrevia?

Eu escrevia redações para a escola,e o difícil era colocar meu pensamento em apenas 30 linhas-era uma tortura! rsrsr
Minha matéria preferida era literatura e biologia, e como eu fazia no antigo segundo grau curso de formação de professores à tarde, eu ficava entre o turno da manhã e da tarde ajudando o bibliotecário da escola.Era uma biblioteca pequena, mas com muitos livros bons.Só que ele adoeceu,e eu passei a ser a bibliotecária júnior, e levava minha função muito a serio,Então eu escrevia alguns sonetos inspirados em Oswald de Andrade,e Casimiro de Abreu nos cadernos da escola srsrs
Só na maturidade é que realmente passei a acreditar nisso como profissão

Há outros escritores em sua família?

Não. Infelizmente não.

Quais seus gêneros preferidos e influências literárias?

Romance, crônicas. Influência foram muitas mas cecília Meireles e Clarice Lispector, Leo Buscaglia, Lygia Bojunga

Algum autor/autora ou até mesmo uma obra predileta?

“A Bolsa amarela” de Lygia Bojunga- esse livro de literatura infanto juvenil marcou minha infância e  conseguiu de forma leve discutir os conflitos de uma criança.
Mas não tenho um autor preferido único- essa é uma pergunta difícil rsrs

Qual o seu ambiente preferido para ler? Com ou sem música?

O ambiente preferido é o mais silencioso possível.Eu sou bastante agitada,faço muitas coisas ao mesmo tempo e preciso me concentrar para ter uma leitura adequada ,observando bem a história e a mensagem que o autor quis transmitir.

Como foi a busca pela oportunidade de publicação?

Bem complicada.Levei dois anos para publicar.Até achar a editora que estou agora, a Autografia,e eles foram bastante gentis e fizeram um belo trabalho com este livro.Inclusive,a capa eles aceitaram usar um desenho que meu marido Gener Paggioli ilustrou para mim,compreendendo que era um pedido muito especial e que esse desenho tinha muito significado para a obra Ponto de Ressonância,porque a capa faz parte da trama.


Você teve apoio da família e amigos?

Meu apoio veio de onde menos imaginei- dos amigos da internet.Não que não tivesse recebido apoio de meus pais e familiares,mas penso que eles não acreditavam que aquele menina que adorava as aulas de literatura no colégio um dia ,depois de mãe,e já aposentada,ia querer publicar um livro!
Meu marido sempre me incentivou a escrever.Primeiro fiz um site na rede social facebook, comecei bem devagar,e surgiu a ideia desse livro.

Você acompanha o surgimento de novos autores nacionais?

Sempre.Inclusive ultimamente tenho lido autores muito bons,e ajuda a divulgar-com certeza a parte mais desafiadora de publicar um livro- com a revista  na qual sou colaboradora-Novos Escritores

Qual sua mensagem ou dica para novos autores que sonham em publicar seu livro?

Persistência. Você tem uma mensagem a dizer e seu objetivo é que ela atinja o maior número possível de pessoas,não é?Então ,não desista! Toda as profissões precisam de metas,objetivos claros.Sêneca,um  antigo filósofo grego,diz com propriedade:”À um navio que não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável.Acredite !Tenha um objetivo e lute por ele!


Que livro de um novo autor você indicaria?

Equilíbrio- a vida não faz acordos  de Flávia Mariano


Há outro tipo de arte que você aprecie e/ou também faça?

Sou pintora de telas a óleo- minha técnica preferida.Trabalho com esculturas em Papel machê.Sou pianista clássica e estudei o equivalente ao segundo grau técnico na Escola Estadual de Música Villa - Lobos, no RJ

Você tem algum hobbie(s)?

Leio,toco flauta doce,e adoro acampar e fazer tirolesa! Sou escoteira,então meus fins de semana envolvem atividades bem interessantes, ora ativas como trilhas ecológicas,ora culturais como visitas a museus.Gosto muito de dormir em barraca sob um céu estrelado,ou fazer comida mateira na beira do rio ou cachoeira com gravetos colhidos no chão, usando técnicas de sobrevivência e respeito à natureza.

Você tem animais de estimação?

Muitos! Amo animais! Tenho gatos e cães que vivem em harmonia perfeita; foram educados assim, convivência pacífica, respeitando as diferenças, desde muito novinhos - e os maiores ensinam isso aos menores.Tanto que minha cachorrinha teve filhotes há dois meses e os gatos adultos brincam com os cãezinhos, sem ciúmes.

Qual o seu lugar preferido para escrever?

Com três filhos,não tenho um lugar preferido para escrever,tenho momentos rsrs.
Sempre que posso mantenho um caderninho e uma caneta disponível,porque nem sempre que tenho inspiração estou próxima ao meu PC. Então escrevo no ônibus em garranchos quase indecifráveis,ou em pé na fila do banco. Estou sempre atenta para coisas que eu possa usar de inspiração-uma fala solta ouvida de passagem, um objeto.

Há novos projetos nos quais esteja trabalhando no momento?

Estou trabalhando em dois livros.Um de crônicas e textos , desvendando o mundo de crianças com necessidades especiais, como elas pensam e sua forma bem particular de ver nosso estranho mundo.
O outro livro é um romance adolescente inspirado de uma forma bem interessante: fui buscar uma receita na internet, vi uma receita com um nome curioso, fui pesquisar a origem do prato; Uma coisa levou a outra e estava esboçado um romance juvenil que mistura aventura, magia e história do Brasil

Algum lugar do mundo que lhe aflore a imaginação, que gostaria de conhecer?

Fernando de Noronha porque o mar tem seus mistérios.Conhecemos o mundo,descobrimo novos planetas mas o mar nos encanta e ainda é tão pouco conhecido. Fernando de Noronha tem uma beleza encantadora,pelas fotos de amigos que já foram ou mesmo disponíveis na internet ;Mas quando eu for lá – e eu irei sim,um dia!-eu irei querer me integrar ao ambiente e ao povo local ,sem pressa. Dentro das pessoas também se esconde um universo pouco explorado.



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E assim termino mais uma entrevista, espero que tenham gostado e deixo aqui abaixo todos os contatos da autora bem como qualquer página em que haja conteúdo referente ao seu trabalho e para comprar basta clicar aqui

Contatos:


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Skoob: Skoob/Ponto-de-Ressonancia/

Email da autora: michellelouiseparanhos@gmail.com

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