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23 de setembro de 2014

No Cais do Iguaçú

Entre o amor e o desespero
Ela escolhe a solidão

Corre e pensa,
vai e volta,
chora e ri
Sem sair do lugar

A voz profere o anseio e o medo
Quantos objetivos....
Na foz das linhas vermelhas que colorem o sorriso


Tamanha indecisão !

Vai e volta,
conta as horas,
sempre à espera

A espera desesperada de conseguir,
De alcançar, chegar antes, voltar cedo
E pensar no que ainda está por vir
Sem concluir oque já se passou

Tamanha insegurança !

As madeixas quando lisas confundem a origem

Quem tu és ? de onde vens ?

Só sei que no cais do Iguaçú
Ela adormece mais um dia
Canta e chora,
desabrocha como em poesia
E renasce mais uma vez


-Willian Carvalho

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