14 de janeiro de 2015

Entrevista com Camila Pelegrini - Sombras do Medo



É com grande honra que sigo essa semana conduzindo mais uma entrevista, dessa vez com a jovem bela escritora Camila Pelegrini, autora de Sombras do Medo, um livro que me chamou a atenção logo em seu prólogo e primeiro capítulo, os quais podem ser acessados gratuitamente pela página do livro no facebook ou clicando aqui

Foi muito legal conhecer um pouco mais sobre o trabalho da Camila como também a própria e agora é hora de compartilhar com vocês esse novo nome da literatura nacional.



Sobre a Autora:


Camila Pelegrini tem 21 anos, nascida na cidade de Mogi Morim porém atualmente sua rotina dividi-se entre Santos e Mogi Guaçu, por conta dos trabalhos como Técnica Judiciária e professora de inglês e também o curso de Direito

O livro foi lançado no mês passado(dezembro) pela Editora Garcia Edizioni e já está disponível para venda no site da editora, basta apenas clicar aqui.






Como e quando começou a ser uma leitora, amante de literatura?

A primeira lembrança que eu tenho com livros remonta aos meus 6 anos. Minha mãe comprou um box (rs) com livros como O Rei Leão, Bambi, etc. Li todos inúmeras vezes e acho que nunca mais parei. As visitas semanais à biblioteca na escola sempre foram meus passeios favoritos.

Qual o seu ambiente preferido para ler? Com ou sem música? 

Meu ambiente preferido é um lugar fresco, mas leio em todo lugar, com ou sem música, com ou sem barulho, deitada ou em pé (Rs).

Quando começou a sua vida como escritora? O que escrevia?

Sempre escrevi textos acadêmicos, nunca ficção. Até que em 2013 tive a ideia do Sombras e decidi arriscar. Ainda bem que o fiz, porque me encontrei.

Qual o seu lugar preferido para escrever?

Gosto de escrever deitada no sofá da minha sala de madrugada, com os meus cachorros do lado (rs).

Quais são seus hobbies?

Ler, brincar com meus cachorros, assistir séries e ler de novo.

Há outro tipo de arte que você aprecie e/ou também faça?

Sou apaixonada por música, dança, cinema e teatro. Faço ballet e estou tentando aprender a tocar teclado, mas está indo bem devagar (Rs).

Há escritores ou pessoas com ligação à literatura na sua família de forma que possam ter influenciado isso na sua vida?

Infelizmente não.

Quais seus gêneros preferidos e influências literárias? 

Atualmente meu gênero literário favorito é ficção. Gosto muito de fantasias que envolvam algo mais profundo. Talvez por isso mesmo goste tanto de distopias e tenha decidido escrever uma. Quanto a influências... acho que tudo o que li até hoje contribuiu para a minha maneira de escrever.

Algum autor/autora ou até mesmo uma obra predileta?

Meus autores favoritos são Machado de Assis, Jorge Amado, J.K. Rowling, Eduardo Spohr, mas minhas obras prediletas são Pollyana e O Pequeno Príncipe.

Como foi a busca pela chance de publicação?

A busca pela chance de publicação começou com muita pesquisa e um certo frio na barriga. Para começar, fiz uma lista das editoras que publicavam o gênero do Sombras e das que aceitavam manuscritos de novos autores. Comecei enviando para as que aceitavam a obra por e-mail e sem o registro pronto na Biblioteca Nacional. De posse dessa lista, um colega escritor recomendou a Garcia e eu tentei, sendo aprovada (Graças a Deus). Comparei a proposta deles com outras que também havia recebido e gostei mais. Até agora, posso dizer que foi uma ótima escolha.

O Gazeta Guaçuana publicou uma matéria sobre a publicação de Sombras do Medo, como foi isso?

Fiz o evento de lançamento do Sombras na livraria Nobel da minha cidade e a jornalista da Gazeta viu fotos e se interessou. Pelo que me contou, entrou em contato com o shopping e com a livraria, mas acabou me encontrando pelo facebook. Fez o convite e realizamos a entrevista, que foi muito bacana.

Você teve apoio de amigos e familiares? 

Muito. Costumo dizer que o Sombras é tão meu quanto de certos amigos e familiares. Eles apoiaram a ideia, compraram o livro, divulgaram, ajudaram em tudo o que podiam e mais ainda. Essas pessoas têm sido incríveis e devo grande parte de tudo o que está acontecendo a eles.

Você acompanha o surgimento de novos autores nacionais?

Acompanho sim. Já lia livros nacionais, mas agora estou mais antenada nisso. Sempre que vejo alguma divulgação no facebook, por exemplo, adiciono a pessoa, curto a página do livro e aguardo a oportunidade de comprar e ler.

Que livro de um novo autor você indicaria?

A Comissão Chapeleira da Renata Ventura.

Você já está trabalhando em obras novas?

Estou escrevendo outros dois, uma fantasia medieval e um drama, ambos muito especiais, mas sem nenhuma relação com o Sombras do Medo.

Que mensagem ou dica você tem para novos autores que sonham em publicar seu livro?

Leia muito!!!  Rs. É um conselho genérico, mas que ajuda demais. Ler é a base de uma boa escrita, de uma formulação concisa das ideias. Além disso, escreva, leia e releia a sua obra, pois sempre há algo que pode ser melhorado. Pedir para que outras pessoas leiam o seu livro também é bacana, porque a sua opinião acaba ficando viciada e quem está de fora pode ser mais imparcial e crítico. E na hora de publicar, procure editoras que tenham publicações no segmento que você escreve e que apoiem o novo autor. E ah, não desista.  É o tipo de sonho complicado (infelizmente!) no nosso país, mas que pode ser alcançado com bastante esforço e dedicação.




Link para compra:garciaedizioni.com.br/sombras-do-medo


Sobre o livro:

Em um futuro pós destruição em massa, provocada pelas guerras humanas e desastres naturais - para os quais os humanos também contribuíram grandemente - o mundo é dividido em 5 grandes regiões. Em cada uma delas vivem ordinários e singulares, pessoas com ambições completamente diferentes. Estes dominam o mundo. Aqueles tentam tão somente sobreviver.

E ao viverem dessa forma, a bondade beira a extinção. O caos reina em seu lugar, despertando forças malignas que há muito esperam para serem alimentadas.

A maior guerra de todos os tempos finalmente começa e a humanidade já se encontra em desvantagem. E em meio a tanto ódio e destruição, será o amor capaz de afastar as Sombras do Medo?


Skoob: skoob.com.br/livros/sombras-do-medo

Fanpage: facebook.com/pages/Sombras-do-Medo

12 de janeiro de 2015

Entrevista com Francélia Pereira - Série Habitantes do Cosmos




Começamos essa semana com uma entrevista com Francélia Pereira, autora da série Habitantes do Cosmos. O segundo livro da série, Artemísia, já está disponível para pré-venda no site da Editora Buriti. Francélia é uma jovem estudante de Letras de 37 anos, nascida e criada em Belo Horizonte.

Tive a honra de bater um papo com ela sobre como foi a publicação bem como a literatura surgiu na sua vida. Confira como foi nossa conversa agora:



Como e quando começou a ser uma leitora, consumidora de literatura?

Desde a infância. Quando eu era criança, já com uns sete anos, a Escola em que eu

estudava, que era Estadual, já tinha um programa de incentivo a leitura, que funcionava.

Lembro que fiquei super feliz quando fiz minha primeira carteirinha na biblioteca da

Escola, e eu adorava ficar lá escolhendo os livros que ia levar pra casa.

Quando começou a sua vida como escritora? O que escrevia?

Bem, se você perguntar para os meus amigos da adolescência, vão dizer que sempre

escrevi; pois nessa fase já me arriscava nos poemas de “amor”, rs. Mas foi uma fase

mais amadora. Considero que comecei mesmo ao final de 2011; meus poemas já

estavam mais elaborados, e depois vieram os contos. Meu primeiro romance foi escrito

no início de 2014.

Há escritores ou pessoas com ligação à literatura na sua família de forma que
possam ter influenciado isso na sua vida?

Não que seja do meu conhecimento. Sou de uma família muito simples. Eu é que tenho

influenciado minhas sobrinhas pequenas, que sempre me pedem para ler ou contar

histórias para elas. Já me “exigiram” até que eu criasse um livro em que elas fossem as

personagens principais... rs.

Quais seus gêneros preferidos e influências literárias? 

Gosto muito dos textos antigos, quanto mais antigos melhor. Adoro pegar um livro em

que o “cheiro” do tempo esteja impregnado; aqueles com páginas beeeem amarelas.

Gosto muito dos gregos, principalmente Homero e Hesíodo; mas também gosto dos

latinos, como Ovídio.

Citando outros autores, sou fã do trabalho do Franz Kafka, amo as obras do Aldous

Huxley – amo muito mesmo... rs – , Paulo Leminsky, Clarice Lispector, Alan Moore,

Daniel Munduruku, Kaká Werá Jecupé, Hermes Leal... A lista é bem grande, mas

acredito que já da pra ter uma ideia do tipo de leitura que me prende, né!

Algum autor/autora ou até mesmo uma obra predileta?

Minha obra predileta... Na verdade são duas.  A terra dos mil povos, do Kaká Werá; e A

Ilha, de Aldous Huxley.

Além da literatura, tem apreço por outro tipo de arte?

Todo tipo de arte me interessa. Acredito que todo artista “bebe” da mesma fonte; o que

muda é a forma como cada um expressa isso. Desde que seja de fato um trabalho

artístico, não discrimino nenhuma forma de expressão, todos são válidos e tem o mesmo

impacto, que é ser compreendido pela “alma”.

Como foi a busca pela chance de publicação?

No caso do Artemísia, foi bem tranquilo. Essa obra é especial pra mim. Comecei

postando em um blog, umas três vezes por semana; e quando comecei, a história não

estava completa. Quando percebi que havia leitores que estavam acompanhando o

desenrolar das aventuras da personagem, comecei a ter receio de não conseguir concluir

a história. Mas foi como “psicografar”, rs. A história foi acontecendo sozinha, e não foi

difícil concluí-la.

Durante esse processo, uns amigos começaram a me incentivar a publicar a obra,

mesmo que de forma independente; foi quando um grande amigo me indicou o site

Clube de Autores, que eu já havia conhecido há uns anos atrás, mas na época não tinha

nada para publicar, então havia me esquecido totalmente dele.

O livro ficou por lá pouco tempo, e alguns exemplares foram vendidos, mas logo tive

que retirar a obra, pois a Editora Buriti havia demonstrado interesse em publicá-la.

Como foi a publicação?

O processo todo foi bem amigável e bem tranquilo. Tudo fluiu de forma natural. Agora

o livro já está na pré-venda no site da Editora.

Você teve apoio de amigos e familiares? 

Com certeza. Sem minha família eu não teria esse tempo que tive para me dedicar aos

estudos e à produção dos livros. E meus amigos são maravilhosos, sempre me

incentivando e dando bastante apoio.

Você acompanha o surgimento de novos autores nacionais?

Acompanho sim. Principalmente depois que criei perfil nas redes Widbook e Wattpad;

sempre dou uma olhada nos trabalhos dos colegas, rs. E tem muitos trabalhos bons

nessas redes.

Qual mensagem ou dica você tem para novos autores que sonham em publicar seu
livro?

Minha dica é; se você tem um trabalho e acredita nele, nunca desista, se o seu trabalho

for sincero, com certeza ele será reconhecido, mesmo que demore um pouco. E nunca

pense que a falta de dinheiro possa impedir um bom trabalho de chegar a seus leitores;

se você tem uma mensagem que precisa ser ouvida, com certeza ela será.

Que livro de um novo autor você indicaria?

Minha indicação é um poeta, bem ao estilo Leminsk; o livro é Sumo de Ranço, o autor

é Fred Caju. Segue uma amostra:

ANTES MEMÓRIA QUE MATÉRIA

É dos teus olhos pra dentro

que sinto meu alumbramento.

São tantas marcas de tempo

em teu corpo envelhecendo.

Tua carne cada vez menos,

mas internamente incêndio.

Teu charme é mais intenso

sem a matéria que lembro.

O que tens em pensamento

é o encanto ao qual me rendo.


Espero realmente que todos tenham gostado não só de conhecer um pouco mais sobre essa nova autora bem como sua própria obra. Em breve teremos ainda mais entrevistas com o objetivo de divulgar e disseminar ainda mais a arte através da literatura.


Pré-venda de Habitantes do Cosmos: Artemísia

http://editoraburiti.com.br/habitantes-do-cosmos-artemisia/


Contatos da autora:

Wattpad:

http://www.wattpad.com/user/FrancliaPereira

Widbook:

http://www.widbook.com/profile/francelia-pereira-1375

Facebook:

https://www.facebook.com/franceliapereiraescritora

Blog:

https://franceliapereira.wordpress.com/

Habitantes do Cosmos:

https://www.facebook.com/pages/Habitantes-do-Cosmos/889743467702960?fref=ts

Habitantes do Cosmos: Artemísia

https://www.facebook.com/habitantesdocosmosartemisia?pnref=story

7 de janeiro de 2015

Coisas de uma infância já esquecida

Juquinha tinha acabado de completar os seus dez anos de idade há pouco mais de uma semana e sua curiosidade sobre tudo já alcançava os níveis da de um adolescente refém dos desejos do mundo. Perguntava sobre tudo, sobre o que via na televisão, sobre o que ouvia por aí, queria saber sobre o passado, como as coisas haviam chegado a ser como são e também o que podem vir a ser no futuro.

Quando jogando vídeo game na casa de seu melhor amigo, Renan, cuja mãe é uma professora de história, foi acometido pela sensação das infinitas possibilidades que aguardavam no futuro. A mãe de seu amigo sempre preparava um ótimo lanche para eles no fim da tarde, era a única coisa que poderia fazer para tirar os dois da frente daquele jogo.

Juquinha jamais esqueceria daquela sensação, um mundo inteiro bem na sua frente, sem fronteiras. Sempre se concentra bastante quando a mãe de Renan começa a contar as mais aventuradas e divertidas histórias. Dessa vez havia sido a de um jovem rapaz de apenas 14 anos que se tornou imperador, Pedro II, havia gravado bem o nome. Segundo o que contara a mãe de seu amigo, a maioridade do jovem rapaz fora antecipada na tentativa de combater de forma mais rápida e eficaz uma crise que tomava conta do Império.

Juquinha ficou recontando a história em sua cabeça em todo o caminho de volta para casa. Quando entrou na sala não esperou muito e já foi logo de encontro ao seu pai — Um senhor por volta dos seus cinquenta anos, já cansado do marasmo diário: levantar, tomar banho, contar o dinheiro da passagem, trabalhar, voltar para casa e recomeçar tudo de novo no dia seguinte.

— Pai, a mãe do Renan, falou que Dom Pedro II virou imperador com 14 anos, então quer dizer que com 14 anos eu posso ser o que eu quiser?

— Você quer ser imperador Juca? — Perguntara o pai enquanto passava os canais da televisão aleatoriamente, era como se não mudasse o canal, a programação era a mesma.

— Claro que não, né pai! Eu sei que não existem mais imperadores hoje em dia mas eu posso ser outra coisa, alguém muito importante, certo? — Perguntara com o que restava-lhe de inocência.

Noticiário vai e vem e nada muda, o pai de Juquinha arfando desliga a televisão e responde ao filho:

— Aqui meu filho, com 14 anos você pode fazer o que quiser.



- Willian Carvalho

Paradoxo Literário Nacional

A internet se tornou um excelente meio social, de forma que hoje em dia cada vez mais pessoas conhecem outras pessoas na rede. Tudo acontece de forma bem democrática nesse contato virtual. Além das já conhecidas redes sociais existem também as famosas salas de bate papo, estas divididas por temas.

Há realmente de tudo: idades, Estados, países, gostos musicais, gostos literários e claro que não é possível esquecer dos gostos de sexo. A internet se tornou tão presente que o sexo virtual não é nem mais considerado um fetiche ou alguma fantasia e tem uma categoria sua, completamente isenta das outras.

Em um desses dias em que mesmo tendo o que se fazer acabamos por querer falar com alguém diferente, conhecer alguém novo acabei acessando uma sala de bate papo para supostos amantes da literatura.

Logo, acabei iniciando um papo com uma moça cuja auto alcunha de Jane Austen chamara-me a atenção, apesar de eu não ser um leitor das obras da autora original. Enfim, passadas as apresentações iniciais que nunca mudam como “Oi, tudo bem? De que Estado você é?” finalmente começamos a realmente a falar sobre literatura.

— Ah... eu leio um pouco de tudo. Adoro romances, de fantasia fantástica, passando por ficção científica até uma bela e linda história de amor. — Me dissera inferindo bastante versatilidade quanto ao que eu estava pensando sobre ela.

— Muito legal, eu também gosto de ler um pouco de tudo, cada tema e gênero têm suas particularidades mas ambos podem transmitir uma ótima mensagem de forma eficiente e igualitária. — Respondi tentando ser condizente com a situação.

Quando perguntada sobre os títulos que mais gostou ela respondeu:

— Dos clássicos, gosto muito dos livros da Austen, como pode imaginar pelo meu nick rsrs. Também gosto muito de fantasia como Harry Potter, Senhor dos Anéis, Crônicas do Gelo e Fogo. E tenho lido alguns autores novos que aparecem por aí tipo o Green.

Não sei dizer o que senti quando não vi nem sequer um título nacional em sua breve lista de queridos livros. Minha curiosidade não se aguentou e acabou questionando sobre tal ausência da literatura canarinha.

— Ah! Os autores nacionais são muito chatos, tão cheios de regras, falam tudo de maneira tão complexa e formal. As histórias são muito bobas e inocentes, já não gostava delas desde a época da escola. — Respondeu ela dessa forma direta e incisiva.

Fui tomado por uma outra sensação desagradável. Como é possível alguém não gostar de nada que venha de onde ela mesma vem? Me peguei pensando antes de continuar falando com ela, deixando apenas uma letra solta na barra de mensagens para que ela pensasse que estou escrevendo ainda e não a ignorando.

Concordo em partes que alguns autores nacionais são bem complexos e formais, mas a literatura nacional não morreu no início do século XX, muito pelo contrário foi exatamente nessa época que todo esse formalismo foi quebrado com nomes como Guimarães Rosa, Lima Barreto e a senhorita Lispector, que frequentemente tem suas frases compartilhadas em “tirinhas” pelas mesmas pessoas que falam mal da literatura nacional.

Como já pode imaginar se eu falasse isso, provavelmente ela não me responderia e eu estava bem curioso para saber a cor de seus olhos, se é que me entendem. Logo, acabei mudando de estratégia e pensei em saber mais sobre ela e não exatamente sobre o que ela gosta.

Em uma manobra evasiva quanto ao que tinha acabado de me responder eu mudei o assunto para o que ela faz da vida, se estuda, trabalha ou também se não faz nada. (Haja tempo para Tolkien e Martin).

Ela respondeu:

— Eu sou escritora.



- Willian Carvaho.

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