23 de janeiro de 2015

Arte Convida: Entrevista Paula Oliveira - Essencial



É com imenso prazer que começo essa sexta-feira trazendo mais uma entrevista para vocês. Para aqueles que gostam de um romance, apresento-vos Essencial, da autora Paula Oliveira. A jovem escritora embarcou na aventura da autopublicação e diz estar bastante satisfeita com o resultado.

Sem mais delongas vamos já conhecer mais sobre ela e seu livro, Essencial!



Nome: Paula Oliveira

Idade: 21 anos

Cidade: São Paulo - SP

Ocupação:  Atualmente dedica-se inteiramente a vida de autora enquanto almeja iniciar os estudos e carreira na área de designer gráfico

Livro: Essencial







Como e quando começou sua vida como leitora?

Minha vida como leitora começou há uns quatro anos, mais ou menos. Minha tia possuí muitos livros, e um dia quando eu estava em sua casa, gostei da capa de um deles e comecei a ler. Desde então, não parei mais.

Quando começou a escrever? O que escrevia?

Comecei a escrever há um ano e oito meses. A primeira coisa que escrevi foi um rascunho de uma ideia para um livro, que eu tinha em mente há um tempo. Essa mesma tia que me emprestou meu primeiro livro foi quem gostou do rascunho e me incentivou. Foi nele, que nasceu meu primeiro livro, o Essencial.

Você teve influências pessoais que te inspiraram a escrever quando começou, na sua família o de amigos?

Sim, essa mesma tia que citei nas outras respostas, a Cinthia Freire. Quando ela concluiu seu primeiro livro, tive inspiração para começar o meu. Meus amigos, noivo e familiares sempre me apoiaram, demonstrando sentirem orgulho do que eu faço.


Qual o seu ambiente preferido para ler? Com ou sem música? 

Um ambiente preferido é ao ar livre, com o canto dos pássaros, mas gosto de estar na minha cama. Com música e sem música, leio dos dois jeitos.

Quais são seus hobbies?

Ler, viajar e ler. Já que escrever, no momento, é minha profissão.

Você tem animais de estimação?

Sim, hoje em dia tenho apenas dois cachorros, mas já tive outros, desde periquitos a porquinhos da índia.


Quais seus gêneros preferidos e influências literárias? 

Romance. Gosto de ação e suspense, mas tem que ter romance envolvido. Carina Rissi e Samanta Holtz são duas mulheres que sei que começaram por baixo, e hoje, são essas maravilhosas escritoras. A Samanta começou como eu, independente e hoje, viaja para várias cidades com seus livros.


Algum autor/autora ou até mesmo uma obra predileta?

Um autor predileto, minha tia, a Cinthia Freire. Gosto de tudo que ela escreve, mas sou apaixonada por quase tudo que leio. Obra predileta em especial...O Essencial, meu livro (risos).

Você pensou em publicar de forma independente de início ou pensava em tentar encontrar uma editora, algo um tanto disputado hoje em dia?

Antes de chegar ao fim do meu livro, eu pensava em encontrar uma editora que não cobrasse, ou que não cobrasse muito. Mas minhas esperanças estavam se esgotando, juntamente com meu prazo de publicação que, mesmo sendo independente, coloquei um prazo em mente.

Como foi a publicação independente?

Eu costumo dizer, que a publicação independente não é difícil, ela é trabalhosa. Exige muita força de vontade e o escritor precisa ter certeza de que é isso que quer, pois irão aparecer muitos obstáculos, mas quando alcançamos o objetivo e conseguimos lançar, saber que tudo dependeu de você e não de uma editora, causa um prazer inexplicável. E ainda mais, saber que somos completamente donos da nossa obra, causa mais alegrias do que certos medos.


Você teve apoio da família e amigos?

Sempre. Desde o início, quando mostrei o rascunho, todos adoraram a ideia e me apoiaram, e “surtaram” comigo, quando os exemplares chegaram na minha casa.

Qual o seu lugar preferido para escrever?

No silêncio da madrugada, é meu lugar e horário preferido.

Você acompanha o surgimento de novos autores nacionais?

Sim, desde quando comecei a escrever, já vi muitos amigos do meu facebook, conseguirem publicar seus livros. E fico muito, muito feliz com isso.

Qual sua mensagem ou dica para novos autores que sonham em publicar seu livro?

A certeza do quer, a persistência e a coragem de encarar algo desconhecido, irão contar cem por cento nessa trajetória. Independente ou com editora, faça o que o seu coração mandar. Pense bastante e abre os olhos para tudo, desde dicas até oportunidades. Em primeiro lugar, queira divulgar sua obra, depois pense em lucros. Ah, e claro, divulgue muito, o máximo que puder. Crie páginas, grupos, sites, o que estiver ao seu alcance.


Que livro de um novo autor você indicaria?

Eu indico o livro Um Novo Amanhecer, da minha tia e nova autora Cinthia Freire. Fui a primeira a ler a obra, ainda em pdf, e afirmo ser uma história linda e muito, muito surpreendente.

Há outro tipo de arte que você aprecie e/ou também faça?

Sendo arte, aprecio quase tudo. Fotografia, música e dança, são meus preferidos, mas infelizmente não os pratico.

Para matar um pouco da curiosidade gostaria de perguntar quanto a possíveis novas obras suas, se está escrevendo ou pretende começar em breve?

Hmmm Sim... Tenho novas obras. Estou finalizando um, Jogo Proibido, tenho uma trilogia de ficção já iniciada, um livro iniciado também com uma amiga e um conto. Ou seja, de inicio, tenho mais seis histórias para serem lançadas (risos).









Ao lado uma foto do livro com os marcadores enviados juntamente pela autora. Espero que todos tenham gostado de mais uma entrevista e seguem abaixo os contatos da autora.

Contatos:


Fanpage do Livro: /livroessencial19

Facebook da Autora: /paula.oliveira.04





21 de janeiro de 2015

Entrevista com Katherine Salles - A Seguidora




Hoje trago mais uma entrevista para vocês. Dessa vez com Katherine Salles, autora de A Seguidora. Seu livro é um romance policial que foi publicado pela Editora Multifoco. Para ler uma sinopse e/ou comprar, clique aqui

Bom, vamos conhecer um pouco mais sobre a autora e sua obra!







Nome: Katherine Salles

Idade: 19 anos

Cidade: São Paulo - SP

Ocupação: Estudante de Direito

Livro: A Seguidora

Editora: Multifoco







Como e quando começou sua vida como leitora?

Minha vida como leitora começou desde que vi as letras se formando, mas o que me encantou mesmo foi um livro de poesia aos seis anos. Desde então, li de tudo, começando pela literatura brasileira clássica e indo prós clássicos britânicos, hoje estou me propondo ler contemporâneos.

Qual o seu ambiente preferido para ler? Com ou sem música? 

Leio em qualquer lugar.

Quando começou a escrever? O que escrevia?

Lembro que desde criança sonhava construir livros, sempre tive imaginação fértil. Dos onze aos treze eu desenhava croqui de moda, mas aos treze eu decidi ser escritora mesmo. Lembro que aos nove pra dez anos eu comecei a escrever uma novela e, um caderno, mas não levei adiante. Dos treze aos dezessete minha cabeça choveu de idéias, mas só as comecei a por em prática aos dezessete para os dezoito.

Você teve influências pessoais que te inspiraram a escrever quando começou, na sua família o de amigos?

Influências de pessoas lendo, mesmo, não!
Mas sempre fui, por algum motivo, cercada de livros.

Quais seus preferidos entre os temas nos diversos gêneros literários? 

Adoro livros de época, isso é fato! Os livros policiais me ganharam de um ano e pouco pra cá. Quanto aos temas, gosto dos pesados, como loucura, violência, mas devido a ressaca De escrever um livro tão forte, eu tenho preferido livros jovens e leves.

Algum autor/autora ou até mesmo uma obra predileta?

Tenho diversos autores prediletos, mas dou um carinho especial à obra do Machado de Assis e de Jane Austen, e também a lygia Fagundes Telles


Como foi a busca pela chance de publicação?

A questão da publicação foi mais simples que o pensado .
A Multifoco foi minha segunda procura e eu fiquei entre ela e uma outra editora.


Você realizou evento de lançamento?

Lançamento formal eu não tive, mas minha família fez no natal uma surpresa que me valeu por um lançamento.

Você teve apoio da família e amigos?

Na verdade, eu só contei pra minha mãe sobre o livro quando ele estava pronto, ninguém mais sabia além de mim mesma. Na costumo falar de coisas não concluídas.

Você acompanha o surgimento de novos autores nacionais?

Gosto de acompanhar o que está acontecendo, afinal é o meu universo. Mas dificilmente leio algo.

Qual sua mensagem ou dica para novos autores que sonham em publicar seu livro?

A única mensagem que deixo é "Chega de literatura industrializada " entendedores entenderão. Isso serve para mim também!

Que livro de um novo autor você indicaria?

Vou indicar uma amiga muito amável e dedicada, para valorizar o nacional. Naia Liz, é uma autora de livros de época.

Há outro tipo de arte que você aprecie e/ou também faça?

Como eu disse, já desenhei. Estou querendo voltar.

Quais são seus hobbies?

Meus únicos hobbies são ler e escrever.

Qual o seu lugar preferido para escrever?

Escrevo em qualquer lugar.

Você tem animais de estimação?

Tenho sim, uma jabota que tem quase a minha idade.

Já está trabalhando em novos títulos?

Depois de A seguidora, embarquei em quatro projetos, fora contos e um poema. Mas esse atual, o quarto livro, promete!
Aguardem que irá acontecer algo muito importante e original na literatura brasileira moderna. Dou minha palavra!




Para os interessados no trabalho, segue uma foto dos brindes que acompanham o livro quando comprado diretamente com a autora.








Venda: A Seguidora

Contatos:

Fanpage: A Seguidora

Página Literária da Autora: Chá de Letra

Link de compra: multifoco/Aseguidora

18 de janeiro de 2015

Resenha de Sombras do Medo - Camila Pelegrini (Sem Spoiler)


Venda: sombras-do-medo


Hoje trago para vocês a resenha do livro Sombras do Medo, de Camila Pelegrini. Semana passada foi postada aqui minha entrevista feita com a autora e agora é a hora de conhecer um pouco mais do trabalho dela. Para aqueles que temem spoilers digo que fiquem tranquilos pois farei essa resenha sem dar spoilers do livro.

Sobre o enredo

Antes de começar a resenha vale nos localizar dentro da história, do mundo criado por Camila. Trata-se de uma distopia onde num tempo futuro o planeta sofria cada vez mais com os desastres “naturais”, de forma que isso resultou num mundo diferente do que conhecemos hoje.

O mundo como era conhecido está completamente diferente, abalado ecologicamente e com isso os homens que detinham o poder trataram de fazer uma nova divisão na sociedade, entre singulares e ordinários.

Singulares vivem onde ainda resta o pouco de recursos naturais, cercados e protegidos por muralhas. Os ordinários, por sua vez, estão do lado de fora da muralha, nas chamadas províncias e trabalham arduamente para conseguirem água e comida, e muitos deles morreram na construção das muralhas.

Enredo e Trama

Como parte da sinopse já foi citada acima vou me especificar agora apenas no que diz respeito a trama no decorrer da história. A trama é cheia de suspense e mistérios, a nova situação mundial é apenas o enredo, a base mas a trama envolve muito mais elementos.

Dentre os elementos da trama temos o suspense, mistério, um pouco de humor, romance muito bem moderado. Não pense que só porque há um casal apaixonado em uma história que o livro será algo meloso, muito pelo contrário, em Sombras do Medo, o romance principal da história ajuda bastante na evolução dos personagens, os quais serão falados mais à frente.

Para entender um pouco mais temos que entrar no que diz respeito ao desenvolvimento da trama, que é o próximo tópico.

Desenvolvimento

A trama foi muito bem desenvolvida desde o momento em que abri a página do prólogo, que já nos deixa receosos sobre o que pode acontecer, imaginando que tipo de história que virá pela frente. O prólogo é simplesmente instigante e fomenta a vontade de começar a ler, pois ele dá uma ideia geral do que está por vir nas próximas páginas.

A medida que a leitura é iniciada fui me identificando com personagens, outros por bem, outros nem tanto. Verdade seja dita há uma quantidade razoável de personagens na história, tópico que será abordado mais à frente.

Em cada capítulo, nem que seja na última frase acontece algo que nos deixa apreensivos e pensando no que está por vir. Até o mesmo o clichê foi bem explorado pela autora, afinal ele é um recurso como qualquer outro e vale lembrar que o clichê só é clichê porque funciona, e independente disso a trama é imprevisível.

Se você é do tipo de leitor que já fica imaginando diversas coisas que podem acontecer, certamente isso não mudará com Sombras do Medo, entretanto, há muitos acontecimentos imprevisíveis ou então aqueles que você até esperava que acontecessem mas não tinha total certeza, pois havia outras coisas que também imaginava que pudessem tomar lugar além de exatamente aquele ocorrido.

Para quem gosta de romance, o livro também será uma boa leitura, uma vez que ele é bem dosado e cresce durante a história, nunca ofuscando a trama principal. Os arcos da história contribuem e muito para fazer-nos identificar com o livro.

Personagens

Os personagens são bem elaborados, tem muitas dimensões e são bem verossímeis. Tem seus momentos de fraqueza, angústia, tristeza, alegria entre outras sensações que nós mesmos sentimos. Tudo isso contribuiu para a veracidade da história e tornando-a bastante coerente de acordo com a base do enredo.

Não há conflito entre as atitudes e emoções dos personagens que possam contradizer com sua posição na trama. A autora teve uma atenção especial a esse fato. Os personagens, mesmo os não principais, tem algum papel importante, nem que seja para enaltecer a relevância de um acontecimento. Não há, a meu ver, nenhum personagem que esteja excedendo a quantidade dentro do livro.

A personagem principal bem como outros que fazem parte do seu círculo mais íntimo evoluem muito com a história, tudo de forma muito sutil e não repentina. Mesmo evoluindo tanto, eles mantem a imprevisibilidade e foram algumas as vezes em que me surpreendi com a atitude de alguns deles.

Texto

Entrando agora em um âmbito mais técnico, quero falar do texto do livro que foi algo que me chamou a atenção. O nosso grande medo quando lemos algo de um autor que não conhecemos e principalmente sendo um autor estreante é já menosprezar de vez e nem pensar na possibilidade de o livro ser muito bem escrito. Temos que lembrar que até mesmo os autores mais consagrados já foram estreantes um dia.

O livro tem uma riqueza textual suave e ao mesmo tempo nítida. A autora fez um uso inteligente de figuras de linguagem, entre elas: metáforas, ironias, sinestesias, anacoluto e anáforas.
Não se engane, não pense que isso torna o livro complexo e a leitura lenta como se fosse um livro do século XVIII, quando a linguagem era bem diferente.

Muito pelo contrário, a autora usou todos esses recursos de forma bem sutil, nos momentos exatos e pessoas que nem sabem o que são nem perceberão, ou seja não influenciará negativamente a experiência de leitura, seja você um conhecedor da língua ou não.

E venhamos e convenhamos, falar que um livro é bom e não ligar para seu texto é uma contradição. Para contar uma história através da literatura é preciso se valer de recursos que auxiliem a gerar a empatia que desejamos despertar no leitor.

Há quem desconhece esses recursos mas até mesmo esses estão sujeitos aos efeitos de um texto de qualidade. Como já foi citado anteriormente, a leitura é muito fluída, objetiva e não há palavras usadas para ocupar espaço ou “encher linguiça”.

As descrições são precisas, não longas e cansativas de forma que permitem que nossa imaginação aflore mais livremente dentro das informações dadas.

Estrutura

Toda história requer muita atenção antes e durante o processo de criação para que não haja furos, não só dentro da trama mas dentro da própria base do enredo, da realidade criada pelo autor. Além da coerência dos personagens com a trama e suas emoções e atitudes é preciso haver coerência com a realidade em que se encontram.

No caso de uma distopia, como de Sombras do Medo, é necessário ter informações suficientes e de forma bem sólida e consistente em mente, para que quando perguntas como: “Como é o mundo agora?” “O que há e o que mudou?”, possam ser respondidas rapidamente e quase que logicamente a medida que segue-se na leitura.

A impressão que me dá é que a autora tem uma boa inclinação para escrever roteiros, de forma que me parece que ela escreveu toda a história e depois organizou os fatos em capítulos, curtos e objetivos, para melhorar o suspense e o mistério da trama.

Como já citado anteriormente, em todos os capítulos há um acontecimento importante que faz a trama progredir, os arcos vão ficando cada vez mais intrigantes e todos são respondidos no momento certo.

A meu ver a autora teve uma frieza literária que aliada à técnica textual e de contar história que, no meu ponto de vista, deixaram a estrutura do livro perfeita. Após o texto, a estrutura do enredo e a relação do mesmo com a trama foi o que mais me instigou a continuar lendo.

Portanto, a história é muito bem estruturada, solta suas explicações no tempo certo e alimenta o mistério e o suspense de forma sutil. Fique tranquilo que você saberá “quem”, “quando”, “como” e “onde” até o final do livro, não reclame antes de acabar.

Não há nada no livro que tenha acontecido e não tenha relevância para o desenvolvimento da trama por menor que seja essa relevância.

Conclusão

Se você gosta de suspense, mistério, algo mais romântico, humor ou apenas procura um bom livro para ler, com toda minha confiança recomendo Sombras do Medo. Eu terminei de ler o livro em um dia, comecei e simplesmente não consegui parar de ler. Mesmo o livro não sendo enorme, não quer dizer que seria fácil de ler afinal a quantidade de páginas não tem parte no que diz respeito à qualidade e fluidez da leitura.

A autora tocou num ponto muito falado atualmente e muito polêmico que é a questão ambiental, porém a trama não se resume a isso. No início pensamos que a questão ambiental tivesse sido o estopim mas à medida que seguimos na trama vemos que há outras mensagens passadas que nos fazem ver que a questão ambiental era só a ponta do iceberg dentro da moral da história.

Comum nas distopias é a alusão, analogia, uma metáfora sádica à nossa sociedade atual, e Sombras do Medo não deixa a desejar nisso e realmente me fez pensar em várias coisas que nós, seres humanos, fazemos sem perceber e depois choramos e lamentamos pelas consequências de nossos próprios atos.

A mensagem e a moral da história são muito bonitas e universais, é um livro que qualquer um pode se identificar. Apesar de ser escrito por uma brasileira, é uma mensagem para todos que habitam nosso querido planeta.

Recomento confiantemente a leitura!


Entrevista com a autoraclique aqui

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14 de janeiro de 2015

Entrevista com Camila Pelegrini - Sombras do Medo



É com grande honra que sigo essa semana conduzindo mais uma entrevista, dessa vez com a jovem bela escritora Camila Pelegrini, autora de Sombras do Medo, um livro que me chamou a atenção logo em seu prólogo e primeiro capítulo, os quais podem ser acessados gratuitamente pela página do livro no facebook ou clicando aqui

Foi muito legal conhecer um pouco mais sobre o trabalho da Camila como também a própria e agora é hora de compartilhar com vocês esse novo nome da literatura nacional.



Sobre a Autora:


Camila Pelegrini tem 21 anos, nascida na cidade de Mogi Morim porém atualmente sua rotina dividi-se entre Santos e Mogi Guaçu, por conta dos trabalhos como Técnica Judiciária e professora de inglês e também o curso de Direito

O livro foi lançado no mês passado(dezembro) pela Editora Garcia Edizioni e já está disponível para venda no site da editora, basta apenas clicar aqui.






Como e quando começou a ser uma leitora, amante de literatura?

A primeira lembrança que eu tenho com livros remonta aos meus 6 anos. Minha mãe comprou um box (rs) com livros como O Rei Leão, Bambi, etc. Li todos inúmeras vezes e acho que nunca mais parei. As visitas semanais à biblioteca na escola sempre foram meus passeios favoritos.

Qual o seu ambiente preferido para ler? Com ou sem música? 

Meu ambiente preferido é um lugar fresco, mas leio em todo lugar, com ou sem música, com ou sem barulho, deitada ou em pé (Rs).

Quando começou a sua vida como escritora? O que escrevia?

Sempre escrevi textos acadêmicos, nunca ficção. Até que em 2013 tive a ideia do Sombras e decidi arriscar. Ainda bem que o fiz, porque me encontrei.

Qual o seu lugar preferido para escrever?

Gosto de escrever deitada no sofá da minha sala de madrugada, com os meus cachorros do lado (rs).

Quais são seus hobbies?

Ler, brincar com meus cachorros, assistir séries e ler de novo.

Há outro tipo de arte que você aprecie e/ou também faça?

Sou apaixonada por música, dança, cinema e teatro. Faço ballet e estou tentando aprender a tocar teclado, mas está indo bem devagar (Rs).

Há escritores ou pessoas com ligação à literatura na sua família de forma que possam ter influenciado isso na sua vida?

Infelizmente não.

Quais seus gêneros preferidos e influências literárias? 

Atualmente meu gênero literário favorito é ficção. Gosto muito de fantasias que envolvam algo mais profundo. Talvez por isso mesmo goste tanto de distopias e tenha decidido escrever uma. Quanto a influências... acho que tudo o que li até hoje contribuiu para a minha maneira de escrever.

Algum autor/autora ou até mesmo uma obra predileta?

Meus autores favoritos são Machado de Assis, Jorge Amado, J.K. Rowling, Eduardo Spohr, mas minhas obras prediletas são Pollyana e O Pequeno Príncipe.

Como foi a busca pela chance de publicação?

A busca pela chance de publicação começou com muita pesquisa e um certo frio na barriga. Para começar, fiz uma lista das editoras que publicavam o gênero do Sombras e das que aceitavam manuscritos de novos autores. Comecei enviando para as que aceitavam a obra por e-mail e sem o registro pronto na Biblioteca Nacional. De posse dessa lista, um colega escritor recomendou a Garcia e eu tentei, sendo aprovada (Graças a Deus). Comparei a proposta deles com outras que também havia recebido e gostei mais. Até agora, posso dizer que foi uma ótima escolha.

O Gazeta Guaçuana publicou uma matéria sobre a publicação de Sombras do Medo, como foi isso?

Fiz o evento de lançamento do Sombras na livraria Nobel da minha cidade e a jornalista da Gazeta viu fotos e se interessou. Pelo que me contou, entrou em contato com o shopping e com a livraria, mas acabou me encontrando pelo facebook. Fez o convite e realizamos a entrevista, que foi muito bacana.

Você teve apoio de amigos e familiares? 

Muito. Costumo dizer que o Sombras é tão meu quanto de certos amigos e familiares. Eles apoiaram a ideia, compraram o livro, divulgaram, ajudaram em tudo o que podiam e mais ainda. Essas pessoas têm sido incríveis e devo grande parte de tudo o que está acontecendo a eles.

Você acompanha o surgimento de novos autores nacionais?

Acompanho sim. Já lia livros nacionais, mas agora estou mais antenada nisso. Sempre que vejo alguma divulgação no facebook, por exemplo, adiciono a pessoa, curto a página do livro e aguardo a oportunidade de comprar e ler.

Que livro de um novo autor você indicaria?

A Comissão Chapeleira da Renata Ventura.

Você já está trabalhando em obras novas?

Estou escrevendo outros dois, uma fantasia medieval e um drama, ambos muito especiais, mas sem nenhuma relação com o Sombras do Medo.

Que mensagem ou dica você tem para novos autores que sonham em publicar seu livro?

Leia muito!!!  Rs. É um conselho genérico, mas que ajuda demais. Ler é a base de uma boa escrita, de uma formulação concisa das ideias. Além disso, escreva, leia e releia a sua obra, pois sempre há algo que pode ser melhorado. Pedir para que outras pessoas leiam o seu livro também é bacana, porque a sua opinião acaba ficando viciada e quem está de fora pode ser mais imparcial e crítico. E na hora de publicar, procure editoras que tenham publicações no segmento que você escreve e que apoiem o novo autor. E ah, não desista.  É o tipo de sonho complicado (infelizmente!) no nosso país, mas que pode ser alcançado com bastante esforço e dedicação.




Link para compra:garciaedizioni.com.br/sombras-do-medo


Sobre o livro:

Em um futuro pós destruição em massa, provocada pelas guerras humanas e desastres naturais - para os quais os humanos também contribuíram grandemente - o mundo é dividido em 5 grandes regiões. Em cada uma delas vivem ordinários e singulares, pessoas com ambições completamente diferentes. Estes dominam o mundo. Aqueles tentam tão somente sobreviver.

E ao viverem dessa forma, a bondade beira a extinção. O caos reina em seu lugar, despertando forças malignas que há muito esperam para serem alimentadas.

A maior guerra de todos os tempos finalmente começa e a humanidade já se encontra em desvantagem. E em meio a tanto ódio e destruição, será o amor capaz de afastar as Sombras do Medo?


Skoob: skoob.com.br/livros/sombras-do-medo

Fanpage: facebook.com/pages/Sombras-do-Medo

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