Um canal para expressar nossas ideias,opiniões, sentimentos sem medo, sem receio pois na vida não há nada que não possa ser expresso, seja nossa vida com arte e tal arte seja sempre com vida.
24 de outubro de 2014
Camisas Personalizadas Lisergia
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11 de outubro de 2014
RFRGame
Super Mario World: http://www.youtube.com/playlist?list=PLxJN-UMTgzkselVTzL1q4v9OpLeaePqP2
Bom pessoal,estou com um novo projeto
E estou aproveitando este espaço para divulgar
Quem puder,se inscreva no meu canal e compartilhe também
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Fuii
O Vento
O vento sopra na janela
Ao abrir os olhos
Vejo uma imagem tão bela
Vejo seu rosto ao acordar
Fico imóvel te vendo dormir
Vejo-a despertar
Um beijo em seus lábios
Para começar bem o dia
Vê-la sorrir é minha alegria
Lá fora a chuva cai
Aqui dentro parece outra dimensão
Com seu corpo colado ao meu
Sinto as batidas do seu coração
Seu corpo ainda nu
Da noite anterior
Nossa cama testemunha nosso amor
Na varanda, vejo a chuva cair
O vento frio tende a nos unir
Abraçado com você
Olhando a chuva ao amanhecer
Tudo é perfeito quando estou com você
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Robson Rocha
10 de outubro de 2014
Conto de um Escritor
Era um dia claro...
Muitas pessoas já estavam executando suas respectivas tarefas cotidianas.
Todas as manhãs comprava pão da mesma padaria, cumprimentava as mesmas pessoas, atendia os mesmos clientes no trabalho.
Alguns excepcionais, outros precisavam de um divã!
No cair da noite, já voltando para casa, pensava no final de semana. Talvez desse uma volta com os amigos ou ficaria em casa assistindo televisão ou um filminho.
O céu estava bonito naquela noite, não sabia dizer o que era, mas havia algo de especial.
Quantos dias passam e não percebemos?
E alguns demoram tanto a passar e são incríveis!
Perto já de casa, deparei-me com uma cena simples, mas impactante, e totalmente casual.
Um cachorro estava no canto da calçada, parecia estar com a pata machucada. De frente para ele um menino tentava se aproximar devagar. Falando quase a sussurrar.
Como um personagem secundário, percebi que estava parado e olhava atentamente. Recomecei a andar como um vulto transparente, ignorando, até subir os degraus. Não queria interrompê-los.
Da janela continuei a observar. O menino tinha feito um grande progresso, pois falava muitas palavras de consolo ao animal e já acariciava sua cabeça. Então, ouviu-se uma chamada estridente:
- Onde você estava menino!? Nunca mais corra desse jeito! - bradou a mãe.
O menino calado, apenas apontou para o cachorro, que já não gemia de tanta dor.
E agarrado pela mãe, foi-se.
Olhei para o cachorro, veria o que podia fazer por ele de manhã.
Em silêncio, sentei na mesa, em frente a janela, sob alguns tons do luar. Típico de uma cena num palco, onde as luzes me colocavam como centro de alguma coisa especial. Abri o caderno e escrevi assim:
"Nunca em toda minha existência, anos de experiência, vi um ato tão repleto de ingenuidade e sensibilidade. Talvez para alguns o que vi não seja nada, mas pude perceber a beleza do que é acreditar. Aquele menino que, devia ter uns 10 anos de idade, assumiu um risco no qual poderia ter sido mal sucedido. Poderia ter sido mordido pelo cachorro. É... isso é algo que não sei explicar. Ele acreditou.
Muitas pessoas já estavam executando suas respectivas tarefas cotidianas.
Todas as manhãs comprava pão da mesma padaria, cumprimentava as mesmas pessoas, atendia os mesmos clientes no trabalho.
Alguns excepcionais, outros precisavam de um divã!
No cair da noite, já voltando para casa, pensava no final de semana. Talvez desse uma volta com os amigos ou ficaria em casa assistindo televisão ou um filminho.
O céu estava bonito naquela noite, não sabia dizer o que era, mas havia algo de especial.
Quantos dias passam e não percebemos?
E alguns demoram tanto a passar e são incríveis!
Perto já de casa, deparei-me com uma cena simples, mas impactante, e totalmente casual.
Um cachorro estava no canto da calçada, parecia estar com a pata machucada. De frente para ele um menino tentava se aproximar devagar. Falando quase a sussurrar.
Como um personagem secundário, percebi que estava parado e olhava atentamente. Recomecei a andar como um vulto transparente, ignorando, até subir os degraus. Não queria interrompê-los.
Da janela continuei a observar. O menino tinha feito um grande progresso, pois falava muitas palavras de consolo ao animal e já acariciava sua cabeça. Então, ouviu-se uma chamada estridente:
- Onde você estava menino!? Nunca mais corra desse jeito! - bradou a mãe.
O menino calado, apenas apontou para o cachorro, que já não gemia de tanta dor.
E agarrado pela mãe, foi-se.
Olhei para o cachorro, veria o que podia fazer por ele de manhã.
Em silêncio, sentei na mesa, em frente a janela, sob alguns tons do luar. Típico de uma cena num palco, onde as luzes me colocavam como centro de alguma coisa especial. Abri o caderno e escrevi assim:
"Nunca em toda minha existência, anos de experiência, vi um ato tão repleto de ingenuidade e sensibilidade. Talvez para alguns o que vi não seja nada, mas pude perceber a beleza do que é acreditar. Aquele menino que, devia ter uns 10 anos de idade, assumiu um risco no qual poderia ter sido mal sucedido. Poderia ter sido mordido pelo cachorro. É... isso é algo que não sei explicar. Ele acreditou.
Todos os dias tento ter essa coragem. Mas, admito, como muitos tenho estado na rotina do medo e tenho compartilhado com outros. É duro quando percebemos o quanto tantos anos de vida algumas vezes não nos serve para absolutamente nada. Fico a pensar o porquê de escrever todos os dias e tudo isso. Talvez eu queira transmitir o que guardei, o que aprendi, não sei.
Onde quero chegar, afinal?
É uma boa pergunta. Só sei que perco-me.
Acho-me.
Conheço-me.
Quando escrevo, quando conto com ajuda de palavras.
Quão elas me adocicam, amarguram, refletem. É o que faço ..!
Onde quero chegar, afinal?
É uma boa pergunta. Só sei que perco-me.
Acho-me.
Conheço-me.
Quando escrevo, quando conto com ajuda de palavras.
Quão elas me adocicam, amarguram, refletem. É o que faço ..!
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